Algo que está em moda para os jovens atuais é o "rolê", em que a pessoa marca um encontro com candidato a par para que eles possam se conhecerem melhor. O que ao meu ver, não há problemas, pois o mundo digital as vezes pode gerar imagens e informações um pouco ocultas e até distorcidas. O problema é quando a pessoa tem alguém em relacionamento à distância e o integrante do "rolê dos restaurantes" insiste em divulgar cenas amorosas forçadamente para que a pessoa revele quem é o casal que manifesta silêncio público. O fato se agrava quando abusivamente alguém persegue outro aonde quer que ele vá o obrigando a aceitar sua companhia, embora saiba que a pessoa já tem alguém, mas não está presente. Querendo coagir a outra parte para abandonar tudo que estiver projetando fazer e se juntar de forma ininterrupta e temporal ao seu par. Alguns até viajam sozinhos para lugares estranhos no rolê e até conhecem a família a força como se fossem o par da pessoa. E até mesmo podem querer usar as mídias digitais e usurpar a identidade do outro para postarem algo. Simplesmente isso acontece porque essas pessoas não querem respeitar a distância, eles forçam estar perto de alguém, embora contra a vontade do outro. Vejam só que situação conflituosa no rol da constituição e organização do planejamento familiar. Ao tentar escolher um namorado, ficante, noivo ou conjuge/companheiro não apenas pela imagem e sim pelo conteúdo, as vezes geram fatos desagradáveis, quando apenas um integrante do rolê quer continuar a relação.
Em: 10 de Janeiro de 2022
Parabéns pelos 20 anos de código civil.
Por: Especialista em Direito Civil pela Rede LFG.
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