Layout é um sistema de homens-móveis-equipamentos-atividades. Tudo está interligado.
Para Lacombe (2004), layout é definido como a arrumação do espaço em um escritório de forma racional, arrumação das máquinas, dos equipamentos e materiais de uma fábrica com o objetivo de obter a maior produtividade possível, esboço de um anúncio ou trabalho artístico, ainda sob a forma de rascunho, embora permitindo uma visão precisa do que se pretende.
Faria (1997) conceitua layout como a procura de produtividade por meio da adequação do meio físico, da facilidade de comunicações, e movimentação interna e da satisfação do homem no seu ambiente de trabalho. O layout não pode ser objeto de estudo isolado, uma vez que está inserido no contexto de toda a racionalização administrativa, isto é homem, métodos de trabalho, condições ambientais etc.
Layout é um meio e não um objetivo.
Objetivos de Layouts
• Reduzir custos e aumentar a produtividade;
• Racionalizar a utilização do espaço;
• Reduzir a movimentação de material, produtos e pessoas;
• Racionalizar o fluxo de trabalho;
• Minimizar o tempo de produção;
• Propiciar melhores condições de trabalho;
• Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias.
Indicadores de Problemas nos Layouts
• Demora excessiva;
• Fluxo confuso do trabalho;
• Excessiva acumulação;
• Má projeção de locais de trabalho;
• Perda de tempo no deslocamento de uma unidade a outra.
Elementos do Layout
• Espaço;
• Instrumentos auxiliadores do layout: planta baixa da área a ser reestruturada e modelos dos itens físicos;
• Tipos de layout: neste item veremos a seguir detalhadamento:
• Posto de trabalho: é o espaço que cada colaborador ocupa, inclusive co o seu material de trabalho;
• Implantação;
• Condições ambientais;
• Métodos dos Elos: proporciona maiores ligações e relações entre si, colocando mais próximos possíveis, possibilitando um mínimo de movimentação.
Tipos de Layouts
Basicamente encontramos dois tipos de layout: o burocrático e o industrial.
Burocrático
É o tipo mais simples e sua aplicação refere-se a escritórios e áreas de trabalhos burocráticos.
Industrial
Este é um tipo bastante complexo. Refere-se a áreas industriais.
O arranjo físico, ou layout, preocupa-se com a localização física dos recursos de transformação, classificados em quatro tipos:
Por Processo
Quando os produtos, informações ou clientes fluírem mediante a operação, eles percorreram um roteiro de processo a processo de acordo com as suas necessidades. Se houverem diferentes produtos, percorrerão diferentes roteiros por meio da operação, logo, o fluxo na operação pode ser bastante complexo.
Por Produto
Cada produto ou elemento de informação segue um roteiro predefinido no qual a sequência de atividades requerida coincide com a sequência na qual os processos foram arranjados fisicamente. Por isso, ele pode ser chamado também de arranjo físico em linha.
Como o fluxo dos produtos é muito previsível no layout por produto, o arranjo acaba ficando mais fácil. É a uniformidade dos requisitos dos produtos que leva à operação escolher um arranjo físico por produto. Um exemplo desse modelo seria a montagem de automóveis, pois quase todas as variantes do mesmo modelo requerem a mesma sequência de processos.
Celular
Os recursos transformados entrando na operação são selecionados para movimentar-se para uma parte específica da operação, onde todos os recursos transformadores necessários a atender suas necessidades imediatas estarão presentes. Após serem processados na célula, os recursos transformados partem para uma outra célula.
Posicional
Em vez dos materiais, informações ou clientes fluírem por meio de uma operação, quem sofre o processamento fica parado, enquanto o equipamento, maquinário e pessoas locomovem-se em volta da do processamento de acordo com o necessário. Isso deve-se ao fato de que o produto poder ser muito grande e pesado para de locomover, ou então são muito delicados para serem movidos de um lugar para outro. Um exemplo desse modelo seria a construção de uma rodovia, ou seja, um produto muito grande para ser movido.
Falemos agora um pouco das cores e da iluminação. Esse é um tema interessante e prazeroso de se pesquisar e, consequentemente, de se estudar.
As cores e a iluminação acabam por influenciar os processos, além do que as cores são extremamente utilizadas nos processo de Marketing e Propaganda para enfatizar, ressaltar, vender, chamar a atenção etc.
Cores e Iluminação
Cores
As cores também influenciam. Imaginemos que alguém trabalha em um escritório pintado na cor verde-escura com uma iluminação precária e uma ventilação quase inexistente.
Pois bem, que produção teríamos? Provavelmente seria baixa, pois a única vontade dos colaboradores seria a de sair dali o mais rápido possível.
Temos a cores primárias, que são o amarelo, o vermelho e o azul. As cores secundárias são o alaranjado (amarelo + vermelho), o verde (amarelo + azul) e o violeta (azul + vermelho).
As cores terciárias ou neutras são castanhos, tons de terra, verdes secos ou musgos. Formam-se pela mistura de uma cor primária com uma secundária complementar, exemplo: azul + alaranjado.
Existem ainda os contrastes complementares: uma cor secundária é complementar de uma primária. Quando a primeira é formada pela mistura das outras duas cores primárias. Exemplo: alaranjado é complementar do azul, pois o aquela é igual ao amarelo + azul.
Classificamos como cores quentes o magenta, o vermelho, o alaranjado e o amarelo-ouro.
As cores frias são o amarelo-limão, o verde, o azul, o roxo e o violeta. As cores puras são o amarelo, o vermelho, o azul, o verde e o violeta. As cores pastéis são a soma de uma cor pura com o branco. A cor sombria é a mistura da cor pura com o preto e a cor empoeirada é a mistura da cor pura com o cinza.
[...] Iluminação
A luz proporciona uma iluminação ou claridade básica, ou seja, uma circulação fácil, segura e ambientes visualmente confortáveis. A iluminação geral que clareia objetos e superfícies na metade de baixo do cômodo torna o ambiente mais aconchegante. Já a iluminação geral indireta, que é direcionada para cima, clareia as paredes e objetos, dando ao ambiente um aspecto mais frio, quieto e comercial.
A iluminação de detalhe direciona luz extra, criando dramaticidade e alegria, em objetos e superfícies selecionadas.
Já a de trabalho oferece claridade para se trabalhar, criando dramaticidade difusa e abundante.
As lâmpadas incandescentes são para serviços gerais e proporcionam luz de cor quente em todas as direções. As refletoras têm refletores que direcionam a luz num facho largo e são feitas com vidro à prova de choque, portanto servem para uso externo. As lâmpadas halógenas proporcionam uma luz mais branca que a incandescente convencional e podem ser usadas para serviços gerais e são disponíveis em vários tamanhos.
As de baixa voltagem requerem um transformador, às vezes embutido no aparelho, para reduzir a voltagem da rede (100 ou 220 v) para baixa voltagem (12v).
Lâmpadas fluorescentes produzem de três a cinco vezes mais luz por watt que as lâmpadas incandescentes e duram de 10 a 20 vezes mais.
Geralmente são usadas quando se deseja uma grande quantidade de luz e/ou quando a luz permanece em uso contínuo. Elas produzem pouco calor, o que é uma vantagem em regiões quentes. Apesar de grandes progressos, deixam a desejar na reprodução de cores, não sendo adequadas para uso na parte social de residências.
Tanto as cores quanto a iluminação podem e contribuem na venda de um produto ou ainda na elaboração da fachada de uma loja, na confecção da caixa onde será armazenado o produto ou coisas do gênero. É possível perceber como a cor é marcante fazendo o seguinte teste:
1 - Fechar seus olhos e tentar lembrar-se da cor da Kodak e da Coca-Cola?
2 - Lembrou-se?
3 - Isso mesmo: é o amarelo e o vermelho.
DE
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