O desafio do amanhã é o terceiro e último de uma série em que são apresentadas propostas estratégicas de gestão corporativa. A primeira parte, Avaliando sua realidade, destacou a importância de se conferir à estratégia, desde o início, uma perspectiva com a realidade atual da empresa.
A falta de uma perspectiva comum resulta em visões totalmente distintas por parte das equipes de liderança, levando - as a se preocupar com a solução de diferentes tipos de problemas. O confronto com a realidade começa quando passamos a olhar a empresa de fora para dentro, desafiando perspectivas consolidadas e preconceitos internos fortemente arraigados. Para colocar em prática com sucesso sua estratégia, os líderes precisam explorar a paixão de seus funcionários.
A segunda parte, Desafiando sua ambição, propôs um desafio aos pressupostos da equipe em relação às possibilidades da empresa e à direção a seguir, estimulando assim uma ambição comum no tocante aos rumos da empresa. Ao deixar de explorar todas as opções possíveis de gestão à disposição da equipe, a liderança muitas vezes age como se estivesse em uma trajetória fixa, gerindo a empresa como base em seus antecedentes históricos em vez de se guiar pelas oportunidades futuras.
O terceiro artigo discute o que a equipe de liderança precisa fazer para ampliar seu potencial e realizar sua ambição. Para isso, terá de sanear os fundamentos da empresa, construindo-se a seguir as capacidades necessárias para conduzir a empresa aonde ela deseja estar.
A estratégia como aceleração simultânea dos processos de "saneamento dos fundamentos" e "criação do futuro" Conforme primeiro artigo desta série, o processo de sintonia com a realidade deverá apontar claramente quaisquer problemas que estejam limitando o desempenho da empresa, e que não estejam recebendo a devida atenção. São três os principais pretextos aos quias se costuma recorrer para camuflar os problemas de maior gravidade, ou para que sejam discutidos somente de vez em quando:
"Eles não me deixam fazer nada" Muitos executivos têm uma concepção muito rígida do que podem e do que não podem fazer. Isto se deve em boa parte à fixação de alvos de curto prazo. " Não posso fazer tal coisa porque seu impacto a curto prazo será forte demais". Contudo, boa parte se deve também à abdicação da responsabilidade. A começar pelos gerentes nos pontos mais elevados até os departamentos em geral, muitas vezes a desculpa é a mesma: "Eles não me deixam trabalhar", isto é, os acionistas, o conselho de administração ou um chefe qualquer.
"Não dá para mudar tudo de uma vez só" Em vez de tomar decisões difíceis e dolorosas, muitas empresas preferem o caminho aparentemente mais fácil da mudança a conta-gotas.
"Estou muito ocupado e não tenho tempo para mais nada" Muitos executivos se queixam do excesso de trabalho e de estarem sempre muito ocupados para lidar com problemas mais graves. (É interessante notar também que muitos passam horas a fio - 30% ou mais do seu tempo - em atividades que segundo eles mesmos, não agregam valor).
De: Prof. Thomas Malnight
Por: Diretora, Redatora de Consultas Sênior em Gestão, Pleno em Contábil e Júnior em Jurídica.
Gerente Administrativo, Consultor Empresarial e de Recursos Humanos.
Gerente Comercial, Consultor de Vendas e Marketing.
Em: Dia Primeiro de FeVeReIro de Dois Mil e Vinte e Um
Conheça nossos produtos digitais para empresas, acesse a loja virtual: https://clinicasevenconsul.wixsite.com/website
Comentários
Postar um comentário