"O trabalho é um instrumento de realização humana. Pode ser visto não apenas como satisfatório financeiramente para consumo, como também para status, posição social, auto-estima, motivação, auto-avaliação de desempenho, características comportamentais, aprendizado e entre outros aspectos que são impactados pela atividade laborativa. Na visão dos chefes tradicionais, muitas vezes, as melhores pessoas são jogadas para fora do time. Pois tem-se ainda uma visão de que o funcionário precisa ser forçado a trabalhar porque é preguiçoso e precisa muito do salário para sobreviver, teme o desemprego e não conseguiria viver sem ele por isso se submete a condições de trabalho degradantes e sub-humanas impostas pelo patrão. Quando na verdade existem empresas e cargos que possuem esse perfil, geralmente a classe operacional e com baixos salários. Muitas vezes os chefes optam por inserir em suas equipes pessoas que "precisam muito do dinheiro" para pisoteá-las com a excessiva subordinação e redução dos preços dos salários e exploração na execução das tarefas. Porém, geralmente essas pessoas não desempenham bem suas funções ocasionando a má qualidade de produtos, serviços e atendimento e a empresa perde a competitividade no mercado.
A liderança é exercida em toda a empresa e fora dela também. Segundo o professor Idalberto Chiavenato,
liderança é a influência interpessoal realizada em uma ocasião e por meio do processo de comunicação
humana para alcançar um ou mais objetivos específicos" (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas -SEBRAE/SP, 2020).
Ser líder não é impor, mas sim influenciar. Consiste em agir em prol do estímulo e motivação da ação humana. É como se fosse uma manipulação de comportamentos. Pensa-se em como fazer os funcionários agirem de acordo com os objetivos organizacionais sem que seus próprios desejos sejam revogados. Atualmente tem-se que os funcionários são conduzidos por seus líderes e aquela postura de excessiva submissão veio a perder um pouco de espaço. As empresas vêm abrindo espaço para os funcionários pensarem, optarem, decidirem, apontarem melhorias, dar dicas sobre processos da empresa, estudarem, se desenvolverem e crescerem profissionalmente. A recompensa nem sempre é monetária e os funcionários se satisfazem com isso, ou seja, as vezes o simples fato como o empregado é tratado já consiste em sua remuneração. E aquela postura meramente autoritária e redutora de gastos faz com que a empresa tenha alta rotatividade (admissões e demissões), má qualidade, clima organizacional ruim, conflitos, desmotivação e imagem negativa.
Por: Gerente Administrativo, Consultor Empresarial e de Recursos Humanos.Em: 12/06/2020
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